Prefeitura se cala em meio a uma das maiores crises da saúde de Coelho Neto

O caos na rede de saúde de Coelho Neto (MA), tem piorado a vida da população mais pobre, agravando ainda mais as condições de trabalho dos profissionais da saúde e assistência social.
A população lida constantemente com os graves problemas de estrutura dos equipamentos públicos, falta de remédios básicos como dipirona, filas de espera para consultas e quadro reduzido de profissionais de saúde.
Tudo isso já é o suficiente para gerar protestos e revoltas pelo estado de caos na saúde dos coelho-netenses.
Para piorar a situação, Coelho Neto foi nesta quinta-feira (11), destaque negativo em nível nacional, com a morte prematura da jovem Juliana Viera dos Santos, 30 anos, que estava gestante de 7 meses.
Manoel Ribeiro, desabafou na TV do próprio prefeito sobre o caos na saúde de Coelho Neto, e relatou todo o episódio que resultou na morte da esposa e do bebê que ela esperava.
Esse fatídico caso expôs as falhas do sistema de saúde municipal na gestão Bruno Silva, com a falta de médicos, falta de medicamentos, enfermarias inadequadas e a necessidade de transferir pacientes mais graves para cidades vizinhas, pelo simples fato da Maternidade de Coelho Neto não dispor de uma UTI Neonatal.
Em toda sua gestão, até a presente data, Bruno Silva recebeu somente do FNS – Fundo Nacional de Saúde, quase cem milhões de reais (R$ 96.831.596,33), para investir na ampliação do atendimento de média e alta complexidade, reformas de UBS’s e compra de medicamentos.
Para a jovem Juliana, nada disso faz mais sentido, pois a falta de responsabilidade política com a gestão publica por parte de Bruno Silva, fez dela e do bebê, mais duas vítimas para as estatísticas de mortes prematuras.

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