Um áudio vazado está movimentando os bastidores políticos de Coelho Neto, no Maranhão. A gravação, aconteceu durante uma reunião com caçambeiros, que prestam serviço para gestão de Bruno Almeida, atual prefeito do município. O áudio, foi atribuído ao secretário Márcio Almeida, que é tio do prefeito, e revela uma conversa comprometedora com os funcionários. Em alto e claro som, Márcio Almeida, supostamente, é ouvido ameaçando os caçambeiros contratados para a coleta de lixo pela prefeitura. “O motorista que eu pegar indo embora 11 horas eu boto pra fora”, diz ele, em uma clara demonstração de abuso de poder. Em outro trecho do áudio, Márcio Almeida faz uma fala direcionado ao próprio prefeito: “Tu acha que o Prefeito vai perder a eleição por causa de vocês (caçambeiros), 40, 50, 100… A ordem é botar é para fora”, afirmou. Essa declaração não apenas mostra como os funcionários vem sofrendo na gestão de Bruno Almeida, mas também expõe uma cultura de não valorização dos trabalhadores, especialmente em época de eleição. Para aqueles que desconhecem a realidade dos caçambeiros, o áudio escancara uma prática degradante: horas de trabalho exaustivo por uma remuneração que deixa a desejar. Fato que o próprio secretário de obras, Márcio Almeida, admite a na gravação: “Eu sei que é pouco, R$ 4.500 por caminhão é pouco, mas é o que nós temos…”, explicou. Além do valor ser considerado pouco pelo trabalho desempenhado, esse valor é supostamente dividido entre outras pessoas de cada caminhão contratado, agravando ainda mais a situação dos trabalhadores, revela um dos trabalhadores. No áudio, Márcio Almeida confessa ser dono de caminhões, que, suspostamente, prestam serviços para a prefeitura: “Caminhão parado pode vender eu sou dono de caminhão”, afirma o secretário. A fala, lança dúvidas sobre os contratos executados pela prefeitura para esse tipo de serviço. Texto por Hélio Costa Navegação de Post Drª Márcia Bacelar pronta para o desafio de voltar a comandar Coelho Neto Crimes praticados por Bruno Silva e Márcio Almeida podem resultar em 15 anos de prisão e perda dos direitos políticos