A prefeitura de Coelho Neto(MA), é apontada em esquema de desvio de dinheiro público na área da saúde. As investigações foram conduzidas pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial e Combate às Organizações Criminosas), e encontraram indícios de irregularidades em contratados de licitação envolvendo dezenas de prefeituras do Maranhão e Piauí, com um rombo que pode chegar a R$ 40 milhões. Thiago Gomes Duarte, sócio-proprietário da Distribuidora Saúde e Vida LTDA, com sede em Teresina-PI, seria o cabeça do esquema de lavagem de dinheiro envolvendo políticos. Somente na cidade de Coelho Neto, as investigações apontam que a organização criminosa pode ter desviado mais de R$ 1 milhão. O esquema tinha como objetivo a simulação da venda de produtos superfaturados. A Distribuidora Saúde e Vida emitia as “notas frias” e a prefeitura efetuava o pagamento de produtos que nunca beneficiaram a rede pública de saúde. O inquérito aponta que Thiago Duarte transferiu a quantia de R$ 255.186,00 para Ana Luiza Torres da Silva, no período de 22/04/2021 a 12/04/2022, sendo essas movimentações suspeitas em razão da incompatibilidade entre o valor movimentado e a remuneração recebida pela servidora pública que é de R$ 1.121,10. Em outro trecho das investigações, indica que o funcionário Deilton Ricardo da Silva Araújo, em conversas por aplicativo com Douglas Macedo, diretor da empresa Distribuidora Saúde e Vida, havia transferido R$ 4.700 em favor de Thiago Pereira de Almeida, assessor de contabilidade da prefeitura de Coelho Neto, e que Douglas ao cobrar valores para o prefeito Bruno Silva, teria sido bloqueado no WhatsApp pelo próprio Bruno Silva. Nos dois casos citados, os titulares da contas que receberam o repasse da empresa investigada, são primos do prefeito Bruno Silva. Prefeito Bruno Silva é citado nas investigações Neste mesmo periodo, outros valores que fazem parte do inquérito, foram repassados da prefeitura para a empresa investigada. O GAECO encontrou registro de diversos saques e compensações de cheques de valores vultosos e abaixo do limite de notificação pelo banco, em sua maioria, transferências de R$ 49 mil. Além da Distribuidora de Medicamentos Saúde e Vida LTDA, o esquema envolve ainda as empresas: Exclusiva Distribuidora de Medicamentos LTDA, Mundial Distribuidora de Medicamentos EIRELI e Vanda Benício Coelho EIRELI, com possíveis participações em licitações fraudulentas. Todo o relatório do GAECO e Ministério Público foram transformados em denúncia e entregue para a Justiça do Maranhão. Empresa investigada Navegação de Post Presos em Caxias envolvidos em roubo e desmanche de motos Prefeitura de Caxias na mira do MP por fraude em licitações e lavagem de dinheiro